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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

A dissidência de “Che”


“Che” Guevara um dos líderes mais carismáticos da revolução cubana, ícone do movimento revolucionário internacional, entrou dissídio com Fidel Castro devido à orientação de submissão do novo governo cubano à União Soviética. Afastou-se dos companheiros de luta, passou por Argel em 1964 - no período quente da pós independência - e acabou na Bolívia em 1967, lutando dos seus ideais. “Che” não era comunista. A revolução cubana não nasceu comunista. Os comunistas apropriaram-se dela, tal como fizeram em muitos outros lugares, como, por exemplo, na Revolução dos Cravos.

   Eis um extrato de Patrícia Mcgowan no seu livro “O Bando de Argel” (pág.. 142):

“….Entretanto, chegavam-nos rumores de que a independência da Revolução cubana perante Moscovo estava a acabar. “Che” Guevara, que já não fazia parte do elenco governativo de Cuba, permanecia, inexplicavelmente, na Argélia numa espécie de exílio voluntário. Na intimidade, confidenciava que, em Cuba teria que sentar-se à mesma mesa com indivíduos que mereciam ser fuzilados por traição à revolução! Os comunistas portugueses, pelo contrário, estavam agora mais à vontade com os cubanos….”
 
 

Peniche, 15 de Janeiro de 2020
António Barreto

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