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Olhando Para Dentro (notas)

Olhando Para Dentro 1930-1960 (Bruno Cardoso Reis) (Em História Política Contemporânea, Portugal 1808-2000, Maphre - nota...

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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Acreditar em nada, é acreditar em tudo




Maternity (Tamara de Lempika)

“When men choose not to believe in God, they do not thereafter believe in nothing, they then become capable of believing in anything.”
  • G K Chesterton
http://realclimatescience.com/2016/12/twenty-five-years-of-almost-no-global-warming/

domingo, 18 de dezembro de 2016

Lélé da cuca


  
   O Presidente da República (PR) solidarizou-se com Luís Miguel Cintra (LMC) e a sua Cornucópia face ao anúncio de fecho desta conhecida e respeitada companhia de teatro, devido a financiamento público insuficiente. Aprendi a respeitar LMC pela persistência e excelência do seu desempenho como ator e encenador, com impacto além fronteiras. Compreendo e aceito o apoio público às artes, condicionado a critérios de interesse público  e de universalidade. Apesar da longevidade do percurso da Cornucópia, o seu raio de ação limitou-se ao restrito âmbito da Capital, refletindo, talvez, os velhos preconceitos das elites relativamente à população da "província". Por outro lado, suspeito que, LMC cumpria uma agenda política, disseminando, com subtileza, entre o seu público, uma certa realidade e interpretação da mesma.

   Posto isto, considero a atuação do PR, estapafúrdia, por invasão direta da área de competência do Governo, discriminatória face a outros casos idênticos, populista por garantir a adesão de grande público e das esquerdas, e hipócrita, por não lhe reconhecer genuína preocupação com as pessoas. De facto, não me constou que se tivesse deslocado ao hospital que recusou alimentos e medicação aos seus doentes durante dois dias "por falta de pessoal". Ter-me-ia convencido da bondade das suas causas se tivesse contribuído para a clarificação do caso e para a punição dos eventuais autores desta barbaridade cometida sobre gente inocente, quem sabe, vítimas das reivindicações sindicais.
Tudo isto deixa no ar a preocupação de perceber "que raio de PR temos?".

sábado, 17 de dezembro de 2016

Os beneficiários do progresso

  
Edvard Munch - Vampire, c. 1895.
   Segundo noticiou a Comunicação Social nos últimos dias, há setecentos e tal mil cidadãos que prescinde da água e saneamento públicos e outros tantos beneficiários da tarifa social de eletricidade! No primeiro caso, dá-se conta da ameaça de aplicação de multas por parte das câmaras municipais que, segundo o articulista, estão a perder muito dinheiro. No segundo elogia-se o ministro da tutela pelo alargamento do número de beneficiários que anteriormente eram apenas de oitenta e tal mil .

   O que aqui se revela é o absurdo de quase 10 % da população não ter acesso a serviços  públicos básicos e outro tanto estarem em risco de os perder. As soluções preconizadas são típicas dos Estados repressivos; a punição ou a esmolinha. Nem por um momento se equacionam os respetivos custos; os de exploração e os políticos. Em qualquer dos casos, cerca de metade do valor faturado, correspondendo a carga tributária, destina-se a financiamento dos desvarios do Estado. Esta realidade tarde ou cedo acabará por pôr em causa o próprio Estado e o seu real interesse para os cidadãos. A memória da Revolta da Patuleia, despoletada por séculos de acumulação tributária do reino, ainda não se desvaneceu totalmente. De facto, o crescente custo de financiamento daquele constitui fator de exclusão social, seja pelo agravamento dos custos dos serviços que presta ou concessiona, seja pelo agravamento fiscal da sociedade civil, cidadãos e empresas; aqueles, vendo reduzir o seu poder de compra, estas, assistindo à queda da sua competitividade e de mercado. Em vez do castigo e da esmolinha, deveria pôr-se a tónica na redução dos custos de funcionamento do Estado, na supressão dos encargos políticos dos serviços e na eficiência destes. Quer o abastecimento de água quer o da energia elétrica carecem de ganhos de eficiência, sempre adiados por dificuldades de financiamento ou direcionamento de lucros para outras "prioridades", como seja a remuneração dos acionistas ou a retribuição dos trabalhadores. As próprias câmaras municipais têm a "distinta lata" de cobrar ao distribuidor de energia elétrica uma taxa de ocupação de espaço aéreo, sabendo que é o "desgraçado" do munícipe" a pagá-la. E ameaçam fazer o mesmo aos bancos a propósito das máquinas de multibanco, por ocupação da via pública. Entretanto, depois de verem duplicada a receita de IMI, em cerca de dez anos, reivindicam aumentos brutais do preço da água e a "mochila financeira", perante a promessa de descentralização do atual Governo.

  Tal como em qualquer máquina, nenhum Estado dá mais do que tira, mas todos têm a tentação da mistificação. Afinal, contrariamente à espectativa dos inocentes, as democracias não livram os cidadãos da prepotência do Estado e da demagogia dos "democratas".

Demostração da descorrelação ente a concentração de CO2 e a temperatura da Terra, a partir de medições efetuadas nos últimos 38 anos via satélite.

Luis Carlos Molion
"It follows that this synthesis of empirical data conclusively reveals that CO2 has not caused temperature change over the past 38 years but that the rate of change in CO2 concentration may have been influenced to a statistically significant degree by the temperature level. Note that it is not possible for a rise in CO2 concentration to cause the temperature to increase and for the temperature level to control the rate of change of CO2 concentration as this would mean that there was a positive feedback loop causing both CO2 concentration and temperature to rise continuously and the oceans would have evaporated long ago." (Essay by Beven Dockery, plublished in Whatsupwitnthat) 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Nova versão do caso Angoche (Macua de Moçambique)



   

   Esta nova versão do caso Angoche não tem a menor credibilidade, mas, enfim, cada um que faça a sua avaliação.  A ter sido assim, os comunistas já tinham o capitalizado políticamnte e estão caladinhos que nem ratos.

""O 'caso Angoche' foi de facto um contra-golpe para fazer abortar um golpe por parte de gente da ala esquerda das forças armadas, da ARA/PCP muito possivelmente, e que podia ser até do conhecimento das figuras sempre apontadas como os 'suspeitos do costume' - Crespo, Coutinho, etc.

A única vítima desse sector de esquerda foi a 'suicidada' Olívia Mestre, a do 'miramortos' da Beira, infiltrada pela PIDE e afins, no seio do núcleo esquerdista. A sua morte foi apenas uma eliminação da agente delatora. A moça estava a ser controlada por um 'patriota' comandante de corveta, alternava em clubes nocturnos da Beira, mas pescada meses antes para essa missão, pela PIDE em Lisboa, onde era dactilógrafa no Ministério do Ultramar.""

http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2016/12/opera%C3%A7%C3%A3o-angoche-uma-opera%C3%A7%C3%A3o-condor-%C3%A0-portuguesa-m%C3%A3os-sujas.html

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Falsas personagens

 
 
    
 
   "Eu e os Políticos", de José António Saraiva (Gradiva), longe de ser o livro de mexericos  que se temia, constitui uma preciosa ajuda, ainda que restrita, para a desconstrução de algumas personagens que "o sistema" tem "vendido" aos cidadãos. Esta camuflagem tem sido perpetrada ao longo de várias décadas com a cumplicidade da generalidade dos meios de comunicação social e contribuiu para a materialização de vários equívocos com reflexo na (in)sanidade democrática.
 
   Trata-se de confidências relativamente a alguns episódios que o autor viveu com personalidades diversas, algumas de grande proeminência política, e que, no termo da sua carreira no jornalismo, entendeu, a título de dívida de consciência, partilhar com o público.
 
   Entre outros, há episódios com Álvaro Cunhal, Cavaco Silva, António Costa, António Guterres, Ramalho Eanes, Freitas do Amaral, Duarte Lima, Pinto Balsemão, Medina Carreira, Jardim Gonçalves, Jorge Sampaio, Durão Barroso, José Sócrates, Marques Mendes, Manuela Ferreira Leite, Manuel Maria Carrilho, Marcelo Rebelo de Sousa, Margarida Marante, Mário Soares, Miguel Portas, Paulo Portas, Passos Coelho, Santana Lopes e Vitor Constâncio.
 
   Relativamente a José Sócrates, respigo: "Na época eu conhecia mal Sócrates. Se o conhecesse melhor, saberia que nele não há qualquer distinção entre a verdade e a mentira. Diz em cada momento, com o maior à-vontade, aquilo que lhe convém dizer."
   Isto é demolidor para o regime como um todo! Como é possível que tal personagem tenha passado pelo crivo do seu partido, do dos restantes partidos, do da comunicação social em geral, do da Assembleia da República, do da Presidência da República e do do Poder Judicial, acabando por conduzir o país à pré-insolvência, lançando o pânico na comunicação social, com suspeitas cada vez mais sólidas de envolvimento em atos ilícitos, cometidos no desempenho do alto cargo que ocupou? E como pode o cidadão comum confiar num regime que tal consente? Não é este um sinal de promiscuidade geral e de subordinação da Nação a interesses partidários e particulares?
 
   Do capítulo reservado a Álvaro Cunhal; "Depois de Cunhal voltar a Portugal, a seguir ao 25 de Abril, a minha tia Natália decide dizer-lhe isto. ...ela conta-lhe o que se passara (a pedido de Avelino Cunhal, pai de Álvaro Cunhal, de quem o seu marido tinha sido amigo, atirou-lhe um punhado de terra sobre o caixão em nome do filho ausente). Cunhal escuta-a em silêncio e no fim diz: "Foi a coisa mais bonita que ouvi nos últimos 10 anos". E rolam-lhe as lágrimas pela face... Uma faceta que Cunhal e os comunistas em geral procuram esconder, apresentando-se como se fossem destituídos de afeto, prontos para todos os sacrifícios pela causa marxista.
 
   De António Guterres, refere a sua "grande descoberta": que a maior parte dos problemas se resolvem por si sós.
 
   De Jorge Sampaio refere a sua estratégia de "manter a bola a bater" no tratamento dos assuntos mais complicados.
 
   De Mário Soares refere o seu testemunho quanto a algumas "brincadeiras" que vão acontecendo lá por Bruxelas e Estrasburgo, no âmbito das instituições da União Europeia, nas costas dos "patos" dos cidadãos.
 
   Vale a pena referir a visão de Jardim Gonçalves quanto necessidade de manutenção em mãos nacionais os centros de poder das grandes empresas, considerando que tal propicia um conhecimento mais detalhado e seguro da realidade local. Ora, eis, quanto a mim, uma patetice inesperada! Como tem vindo a ser comprovado nos últimos anos, essa é precisamente a causa da fragilidade do sistema bancário português. Essa promiscuidade que dispensa a racionalidade é provocada, precisamente, pelo conhecimento pessoal. Quem diria.
 
   Refere o formalismo de Cavaco Silva, a seriedade de Ramalho Eanes e de Passos Coelho, a leviandade de Santana Lopes e de Marcelo Rebelo de Sousa, a dimensão cultural de Miguel Portas, a homossexualidade de Paulo Portas, a imprudência de Fernanda Câncio, as dúvidas de Durão Barroso, a frieza de Duarte Lima, a competência, ambição e angústia de Ernâni Lopes, o deslizamento para a esquerda de Freitas do Amaral, o paradoxo de Hélder Bataglia, a estupefação pela inconsequência de Medina Carreira, a crispação de Vitor Constâncio e o domínio da ideologia socialista na comunicação social nacional.
 
   Enfim; uma escrita simples, eficaz, que nunca me pareceu guiada pelo doentio voyeurismo, duma obra em que o poder de influência dos grandes jornalistas sobre personalidades públicas e sobre a política nacional fica bem demonstrado, não fosse o jornalismo tido por muitos como o quarto poder, ou até o primeiro.        

Isto é bom!

 
 

O calor de dentro!



http://climatechangedispatch.com/natural-geological-heat-flow-causing-west-antarctic-glacial-ice-melting-not-global-warming/

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

CO2+>T=desenvolvimento florestal




gauguin_riders

"O aumento da concentração de CO2 na atmosfera associado ao aumento da temperatura da Terra, acelera a reprodução vegetal, permitindo a arborização das zonas áridas."

https://wattsupwiththat.com/2016/12/05/co2-good-or-bad/

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Inovação tecnológica na climatização dos edifícios.



“It is a very windy day in Liechtenstein. We’ve come here to film this container. Looks like an ordinary container but it is not. And it is due to these windows. They have have been injected with special fluids. The outer face of the window is this way able to collect solar radiation and transform it into energyand the inner face is able to cool or heat the space inside the container,” he said.

//www.euronews.com/2016/11/28/fluid-glass-in-windows-developed-in-liechtenstein-which-could-provide-an-energy