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sábado, 13 de maio de 2017

O Povo é quem mais ordena!

    Sou cristão, João Paulo II é para mim uma referência; tinha uma luminosidade própria, muito rara, que nem Bento XVI nem o atual Francisco, quanto a mim, possuem. Aquele foi, é, um pensador do fenómeno cristão, apesar de demasiado empenhado na justificação da doutrina católica; este, mais despojado, mais próximo, mais terra a terra, por vezes raiando da vulgaridade, insensatamente metendo-se em assuntos que não são do seu foro, como o ambiental, sem estar preparado para o efeito. Ainda assim, Francisco, é o farol dos católicos, referência dos valores cristãos da redenção pessoal pelo arrependimento, do despojamento material, do respeito pelo próximo e do universalismo. A visita que hoje termina foi um sucesso, confirmando-se a adesão de centenas de milhares de crentes, apesar dos habituais distúrbios no aeroporto de Lisboa. António Costa, patéticamente, afirmou o dever de tolerância do Estado laico, relativamente às religiões; é conveniente que, ele e os seus correligionários, percebam que mais de 98 % dos portugueses são cristãos dos quais, cerca de 95 % católicos!, assim sendo, é o Povo que é tolerante relativamente à laicidade do Estado e não o contrário!, parafraseando Benito Juarez, "é o Povo que deve mudar o Rei e não o Rei que deve mudar o Povo".