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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

De Grande Potência a Protectorado

 De Grande Potência a Protectorado



A época de glória, dos séculos XV e XVI, em que o pequeno Portugal se transcendeu, aventurando-se, destemido, pelo mais ameaçador dos oceanos, abrindo novas rotas que proporcionaram a expansão do comércio internacional e o progresso económico europeu, terminou, tragicamente, em Alcácer-Quibir - 1575. Foi o ruir dum projeto, um desastre económico e, sobretudo, humano; lá soçobraram as elites do reino de Portugal. Ainda pairam dúvidas quanto ao fim de D. Sebastião, porém, agrada-me a ideia de que terá morrido de espada na mão, a lutar por uma ideia para a sua Pátria e não percebo porque ficou para a História como um fraco.


“... A partir de meados do século XVII, a Grã Bretanha forneceu proteção militar a Portugal e ao seu império, em troca de relações comerciais preferenciais. Com a deslocação da Corte e do Governo para o Rio de Janeiro, esta velha aliança foi transplantada para o Brasil, já que o centro do império português mudara da Europa para a América do Sul. Mas as guerras peninsulares desequilibraram ainda mais uma relação que já pendia claramente a favor da Inglaterra. Este país tinha agora, não apenas Portugal, mas todo o seu império, à sua mercê. Contra os desejos da corte, os ingleses tinham enviado tropas para guarnecer a Madeira, Goa e Macau de forma a evitar que caíssem nas mãos dos franceses. Das restantes colónias, os centros de tráfico de escravos de Angola e Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné, estavam ameaçados pela campanha proibicionista da Grã Bretanha.”

Império à Deriva – Patrick Wilcken


Beija-mão a D. João VI no Rio de Janeiro




Peniche, 23 de Agosto de 2024

António Barreto

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