Geração Perdida
(Aldous Huxley; Livros
do Brasil)
(notas)
Um tremendo vazio emerge do
universo decadente e sem esperança com que o “príncipe das letras” Aldus Huxley, caracteriza a sociedade
cosmopolita inglesa do pós- primeira Grande Guerra.
“-A vida, eis a grande coisa, a
coisa essencial. Deve haver vida na arte, senão a arte nada vale. E a vida, só
sai da vida, da paixão, do sentimento; não pode nascer de teorias. Por isso é
que é estúpida toda essa história da arte pela arte, de emoções estéticas, de
valores puramente formais, etc…..
…-Como é que pode ter o descoco –
perguntou, largando a vítima mas mantendo-se ameaçadoramente de pé junto dela –
de tocar sequer em qualquer coisa que procure ser decente e grande? – Todos estes
anos, estes anos miseráveis de pobreza, de luta e corajosa esperança, malogros
e repetidas decepções, e agora este última desastre, o mais completo de to(dos. –
Tremia de cólera, esquece-se a infelicidade quando a raiva se apodera de nós.”
(Peniche, da Marginal Norte)
Peniche, 06 de Outubro de 2018
António Barreto
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