A tão propalada cultura europeia de solidariedade para com os imigrantes, na escala em que se está a verificar, não passa de uma estratégia de poder de certos setores políticos, apoiados na doutrina da globalização e inerente supressão dos Estados-Nação, e na perspetiva de alargamento da sua base eleitoral de apoio. A traição reside no facto de os líderes europeus mostrarem estar dispostos a sacrificar o seu povo às aspirações políticas próprias. A solidariedade é apenas instrumental. Vejamos este caso ilustrativo:
"Entretanto, as autoridades eleitas e os burocratas continuam a fazer tudo o que podem para tornar a situação tão má quanto possível, o mais depressa possível. Em outubro de 2015, houve uma reunião pública na pequena cidade de Kassel, no Estado de Hesse. Oitocentos imigrantes deveriam chegar nos dias seguintes e, por conseguinte, residentes preocupados marcaram uma reunião para fazer perguntas aos seus representantes. Como um registo em vídeo da reunião mostra, os cidadãos estavam calmos, eram educados, mas preocupados. Então, a certa altura, o presidente daquele distrito, um tal Walter Lubke, informou-os calmamente de que todos os que não concordassem com aquela política eram livres de "abandonarem a Alemanha"....Novas populações inteiras estavam a ser levadas para o seu país e era-lhes dito que, se não gostassem disso, estavam sempre livres para se ir embora?...
...Toda uma classe política fracassou na sua capacidade de avaliar que muitos de nós que vivemos na Europa, amamos a Europa que era nossa. Não queremos que os nossos políticos, por fraqueza, ódio a si mesmo, cansaço ou desistência, transformem a nossa casa num lugar totalmente diferente. E enquanto os europeus podem ser quase infinitamente compassivos, nós podemos não seu igualmente ilimitados. O público pode querer muitas coisas contraditórias, mas não perdoará aos políticos se - seja por acidente ou desígnio - eles mudarem o nosso continente por completo.....Prisioneiros do passado e do presente, parece que, afinal, para os europeus não há quaisquer respostas decentes em relação ao futuro."
...Toda uma classe política fracassou na sua capacidade de avaliar que muitos de nós que vivemos na Europa, amamos a Europa que era nossa. Não queremos que os nossos políticos, por fraqueza, ódio a si mesmo, cansaço ou desistência, transformem a nossa casa num lugar totalmente diferente. E enquanto os europeus podem ser quase infinitamente compassivos, nós podemos não seu igualmente ilimitados. O público pode querer muitas coisas contraditórias, mas não perdoará aos políticos se - seja por acidente ou desígnio - eles mudarem o nosso continente por completo.....Prisioneiros do passado e do presente, parece que, afinal, para os europeus não há quaisquer respostas decentes em relação ao futuro."
(Douglas Murray, A Estranha Morte da Europa)
(A Dança da vida, Edvard Munch)
(A Dança da vida, Edvard Munch)
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