"...Até que em Julho de 1808 desembarcava perto de Buarcos (Figueira da Foz) um corpo de exército inglês que nos veio ajudar: 24 mil homens, comandados pelo General Arthur Wellesley (mais tarde, por todas as suas vitórias, feito duque de Wellington. As tropas Anglo-Lusas derrotaram as forças franco-espanholas em Óbidos, Roliça (Bombarral) e Vimeiro (Lourinhã). Junot pediu tréguas, que foram acordadas na "Convenção de Sintra" (30-8-1808), a qual não nos agradou a nós nem aos franceses"
Da Lusitânia a Portugal, por Diogo Freitas do Amaral, Bertrand Editora, pág. 255)
De tudo o que tenho lido sobre história, são poucas as referências a Buarcos e muito ligeiras; uma breve referência na História de Portugal de Rui Ramos, em Os Pescadores de Raul Brandão e no livro de A Brusca, de Agustina Bessa Luís, no conto da Praia da Vieira. Daí considerar este episódio uma preciosidade para a História de Buarcos.