Da Lusitânia a Portugal
De Diogo Freitas do Amaral
Bertrand Editora
Notas X (sobre a obra)
A Grande Crise Nacional
de 1383 e 1384
A crise de 1383 e 1384,
consequência do impasse sucessório da coroa portuguesa, do entrelaçamento das
famílias reais de Portugal e de Castela e do eterno fascínio humano pelo poder,
em que, pela primeira vez na História de Portugal a participação popular,
manipulada embora, foi decisiva no desfecho dos destinos do reino, consolidou a
monarquia portuguesa - internamente, na comunidade internacional e junto do
papado -, conduziu ao estabelecimento da paz com Castela - Tratado de Segóvia
em 1411, confirmado em Medina Del Campo
em 1431 -, estabeleceu pela primeira vez o princípio da soberania popular
representada nas Cortes e propiciou a mudança estratégica do projeto nacional
para a expansão marítima que viria a iniciar-se em 1415 com a conquista de
Ceuta, constituindo o principal fator identitário da Nação.
Tomada
de Ceuta em 1415
Peniche, 3 de Julho de 2018
António J. R. Barreto
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